quarta-feira, 25 de agosto de 2010

MARGARINA NÃO É ALIMENTO ?

Margarina – uma síntese do mal16 de agosto de 2010

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A margarina é um produto muito didático quando queremos avaliar de que forma o poder da indústria e da mídia ligada à ciência médica consegue fazer de um produto praticamente não alimentar algo que lota as prateleiras dos supermercados e ainda consegue se fazer passar como elemento de incremento à saúde por proteger o coração, baixar taxas do mal falado colesterol (um elemento corporal incrivelmente demonizado, pois sua demonização atende ao capitalismo científico) e outras benesses.

Em primeiro lugar deve ficar claro que a invenção da margarina, não se deve a preocupação de encontrar um substituto mais saudável que a multissecular manteiga. Sua criação data de meados do século XIX (1869), época em que a discussão alimentar estava longe da vigília científica. Sua inspiração não poderia ser mais pragmática: encontrar um substituto mais barato que a manteiga, visto que o gestor deste desafio, Napoleão III lidava com grave crise econômica em suas fronteiras. Seu nome “margarités”(grego) significa cor pérola, e sua origem é do reino animal – uma mistura comprimida de gordura do sebo de vaca, leite desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de soda. (Como se sabe a manteiga é nada mais do que leite e sal – super artificial, não?). Em 1890, uma empresa americana começou a vendê-la em pacotes, embora uma família holandesa tenha sido a primeira fabricante para a Europa.

Os componentes da margarina tem se modificado com o passar do tempo, mas foi principalmente após a sedimentação da indústria química alimentar, que iniciou uma guerra santa contra a gordura saturada e os produtos de origem animal, que a margarina ganhou a composição mais próxima da atual, baseando-se em extratos oleoginosos vegetais. Seu processo atual inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, que é bem barato), ácido fosfórico, soda, que resulta numa substância marrom e mal cheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado. Resta então um produto de ótimo prazo de conservação, com textura firme mesmo a temperatura ambiente, que não rança, não pega fungos, não é atacado por insetos ou roedores. Enfim é um não-alimento.

O processo todo acaba por formar uma substância rica em um tipo particular de gordura chamado “trans”, insólita na natureza e de efeitos nocivos para o homem, além disto, como é de conhecimento público, o principal predicado da margarina é ser rica em óleos poliinsaturados, que hoje, já se sabe, contribuem para um grande número de doenças.

O Estado de São Paulo, já noticiou em 14/11/99, que a gordura da margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo o FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios). Em uma revista Exame, também de 99, saiu um artigo um pouco mais extenso e grave alertando sobre os perigos deste produto, e das implicações que as poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país por colocar no mercado produtos comparáveis ao cigarro em termos de periculosidade! (Mas que gera mais de 8 bilhões de dólares). Curioso é que a repercussão no Brasil é escassa. Na França uma revista de informação – “L’Ere Nouvelle” – ganhou uma ação contra o sindicato dos produtores de margarina local, que a havia processado por publicar o artigo “A margarina e o Câncer”.

Resumidamente, a margarina, pode estar relacionado a disfunções imunológicas, danos em fígado, pulmão, órgãos reprodutivos, distúrbios digestivos, diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento, problemas de peso, aumento no risco de câncer, e principalmente: transtornos do metabolismo do colesterol, incremento de ateroesclerose e doenças cardíacas. A margarina promove o que ela se propõe a tratar!

Não há dúvida: não há nada mais saudável que a boa e velha manteiga, que acompanha a humanidade há dezenas de séculos, pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar, e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a revolução industrial, que também aqui conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso.

Tradução de Dr. José Carlos B. Peixoto

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Maçonaria Brasileira defende liberdade de imprensa e voto consciente

Em Carta, Maçonaria Brasileira defende liberdade de imprensa e voto consciente

A cidade de Belém, capital do Pará, sediou de 10 a 15 deste mês

Marcos Santana - 2010-07-29 - 12:32:00 -

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A cidade de Belém, capital do Pará, sediou de 10 a 15 deste mês, a XXXIXª Assembléia Geral Ordinária da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, constituída pelas 27 Grandes Lojas Maçônicas do País. Rondônia participou do encontro com uma comitiva presidida pelo Grão-Mestre Juscelino Moraes do Amaral, veneráveis mestres das lojas jurisdicionadas e grandes secretários.

De acordo com Juscelino Amaral, ao final do evento, os 27 grão-mestres elaboraram uma “Proclamação ao Povo Brasileiro” onde cobra e exige das autoridades dos três poderes da Republica (federal, estadual e municipal) o cumprimento de direitos elementares e constitucionais da sociedade brasileira. Dentre eles estão a conscientização do cidadão com relação ao processo eleitoral de 2010, mais precisamente com relação a ética na política e mais recentemente o clamor da sociedade civil organizada da edição da lei ficha-limpa.

Confira a carta:
PROCLAMAÇÃO AO POVO BRASILEIRO

A CONFEDERAÇÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA DO BRASIL – CMSB

constituída de 27 Grandes Lojas, que congregam mais de 100 mil Maçons distribuídos nas

Lojas Maçônicas situadas em todo País, reunida em sua XXXIX Assembléia Geral

Ordinária, em Belém – Pará, conclama o Povo Brasileiro para que, unidos, continuemos na

defesa intransigente da ética, da moral e da soberania nacionais, propugnando, ainda,

pela(o):

1. Garantia permanente da liberdade de imprensa, como alicerce do Estado democrático

de direito;

2. Exercício do voto consciente, afastando do cenário político candidatos não

comprometidos com o decoro necessário ao desempenho da função pública;

3. Observância da proteção ambiental adequada, que assegure o desenvolvimento

sustentável e a qualidade de vida da população;

4. Combate aos grupos extremistas existentes no território nacional, exigindo ação

imediata das autoridades constituídas, pondo fim as suas atividades ilícitas; e,

finalmente,

5. Necessidade de implementar ações efetivas de enfrentamento à disseminação das

drogas, à criminalidade e de defesa à juventude, visando reduzir o lamentável estado

de insegurança que permeia a sociedade brasileira.

Belém, 15 de julho de 2010

JOSÉ NAZARENO NOGUEIRA LIMA

Sereníssimo Grão-Mestre da M\ R\

Grande Loja Maçônica do Estado Do Pará e Presidente da XXXIX Assembléia Geral Ordinária da C.M.S.B.