sábado, 18 de dezembro de 2010

Reclamadores crônicos

Por Dr. Alessandro Loiola . 17.12.10 - 18h52

Reclamadores crônicos

Diariamente, entram no consultório mais e mais exemplares de uma raça cuja reprodução parece ir de vento em popa: a dos Reclamadores Crônicos. É o tal sujeito que reclama da falta de chuva no dia ensolarado e da falta de um solzinho no dia chuvoso. Que a comida estava muito quente ou muito fria. Que a esposa ou o marido ou o emprego lhes causa tédio demais ou lhes dá nos nervos demais.
É difícil concordar com o raciocínio destes seres que reclamam sem parar. Vivemos as conseqüências de nossas próprias opções. Alguém está obrigando você a viver nesta cidade, neste país, naquele emprego, com aquela pessoa ou com este exato estado de humor? Não. Tudo é fruto de suas escolhas. Podem não ser escolhas fáceis, mas ainda assim são escolhas. E acredite: é você quem decide.
Apesar dos dissabores, os Reclamadores Crônicos parecem seguir uma marcha inexorável em direção ao domínio do mundo. Como estão conseguindo esta proeza? Três teorias do comportamento podem responder este mistério:
Teoria um: a Lei de Murphy
“Se alguma coisa pode dar errado, dará”. Quase sempre, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. Este raciocínio típico possui muitos adeptos e é como um batismo para os novos candidatos a Reclamadores Crônicos.
Alguns exemplos práticos da Lei de Murphy: as peças que exigem maior manutenção quase sempre estão no local mais inacessível do aparelho. Ao vasculhar uma gaveta, você só encontra aquilo que não está procurando.
Quando o telefone toca, se você tem caneta, não tem papel. Se tem papel, não tem caneta. Quando finalmente pega ambos, o telefone se cala. E se você jogar fora alguma coisa que tem guardada há muito, muito tempo, vai precisar dela logo, logo.
Um Reclamador Crônico que se preze traz em seus genes uma mensagem clara da Lei de Murphy: a Natureza opera a favor da falha. E ele mesmo, o Reclamador Crônico, sente-se uma prova viva disso.
Teoria dois: o código dos metais

Este nobre código de comportamento é constituído por 4 regras consecutivas, encabeçadas pela Regra de Ouro: “Faz aos outros o mesmo que desejas que te façam”.
O risco de falências judiciais associadas à prática da Regra de Ouro resultou em uma adaptação do código mais fácil de ser seguida, chamada Regra de Prata: “Não faça aos outros o que não desejas que te façam”.
Como tudo que foi mudado pode ser melhorado para pior, à Regra de Prata seguiu-se a Regra de Bronze: “Faz aos outros o que te fazem”.
Porém, a versão mais atual do Código de Conduta dos Metais, editada pelos Reclamadores Crônicos, recebeu nome de Regra de Ferro. Este exemplo de puro altruísmo humano prega o seguinte: “Faz aos outros o que quiseres, antes que te façam o mesmo!”. Simplesmente magnânimo.
Teoria três: o princípio dos cegos e o elefante

A Lei de Murphy explica como os Reclamadores Crônicos nascem (negativismo), e o Código dos Metais elucida como eles se multiplicam (por vingança). Mas por que eles não melhoram com o tempo? A explicação pode estar no Princípio dos Cegos e o Elefante, derivado da fábula indiana de mesmo nome.
Na fábula, alguns cegos decidiram aprender o que era um elefante tocando partes diferentes do animal. Um tocou o lado do corpo do elefante e o descreveu como uma parede. Outro tocou a tromba, e ficou convencido de que o animal era como uma serpente. O que tocou o joelho disse tratar-se de uma árvore. O que tocou as nádegas disse que aquilo tudo não passava de uma imensa mmm… bem, você captou a idéia.
Mais tarde, ao se reunirem, os cegos se envolveram em uma discussão acalorada. Cada um tinha sua própria versão do bicho, mas nenhuma delas parecia se encaixar com a do outro. Embora estivessem individualmente certos, a intolerância em compreender a verdade do próximo impedia a todos de entender o que era realmente o paquiderme.
Assim como os cegos e o elefante, os Reclamadores Crônicos palpam um fio do cabelo do nariz da vida e aquilo lhes basta para conceber uma sequência infinita de dificuldades e tristezas. Apegados às suas meias-verdades, eles não entendem que nossas opiniões mais fervorosas são apenas construções frágeis que criam a ilusão de que sabemos alguma coisa – quando não sabemos de coisa alguma.
Juntamente com a existência, você recebeu de presente duas possibilidades: desperdiçar primaveras reclamando de cada novo detalhe que a vida lhe oferecer, ou maravilhar-se continuamente com a imprevisibilidade de cada minuto. A escolha é simples – e sua apenas. Faça-a da melhor maneira possível. Só não venha reclamar depois no meu ouvido.

Publicado originalmente em http://colunistas.yahoo.net/posts/7145.html#comente

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Eis o café da manhã do atleta Matheus Miele Jardim

Concurso Crianças BEM Nutridas (receitas vegetarianas, cruas e vivas!)



Tempo de preparo: 30 minutos

Ingredientes/Modo de fazer

1. Suco de duas ou três laranjas
2. No lugar do suco de laranja, de vez em quando, suco de clorofila)
mel
3. 1 colherinha de canela em pó
4. meia colher de chá de chlorela (ás vezes spirulina)
5. 1 colher de chá de dolomita em pó (claro!)
6. 1 colher de chá de levedura de cerveja
7. 1 colher de chá de lecitina granulada de soja
8. coalhada de leite desnatado de vaca (fazemos em casa)
9. 4 colheres de linhaça moida na hora
10. 2 nozes chilenas
11. 5 amêndoas raladas na hora
12. 5 avelãs ralada na hora
13. 4 castanhas do pará raladas na hora
14. 1 colher de sementes de girassol moida junto com a linhaça
15. 1 colher de gergelim moido com a linhaça
16. 1 colher de grãos de trigo-aveia-arroz integral moidos junto com a linhaça
17. 1 cálice de suco de uva
18. 6 colheres de sopa de granola sem açúcar moida e passada na peneira.

MODO DE SERVIR

O suco de laranja feito na hora (ou o suco de clorofila feito na hora) é servido 45 minutos antes da refeição.

1.Em um copo coloque a melhor água que tiver, uma colherinha de mel e a chlorela/spirulina.Misture.
2. Uma chícara ganha mel, canela em pó e a dolomita.Forme uma pasta.
3.Um cálice de suco de uva.
4. Uma cumbuca com as nozes sem casca. Matheus come mastigando.
5. Uma cumbuca com avelãs, castanha-do-pará e amêndoas raladas. Na hora de comer o Matheus coloca água, mexe e toma de uma vez.
6. Uma xícara com a coalhada.
7. Um cálice com a levedura e a lecitina. Na hora de comer, Matheus despeja em um copo, coloca água e toma de uma vez.
8. Uma cumbuca com a linhaça, girassol, gergelim, trigo-arroz-aveia. Matheus divide o conteudo em duas cumbucas, coloca água e toma, uma de cada vez (risadas).
9. Uma cumbuca com a granola. Coloca água e toma.
Está pronto, servido e tomado o melhor "café-da-manhã" que conseguimos imaginar. Aceitamos sugestões: osmar.jardim@gmail.com . Obrigado.

http://mailing.docelimao.com.br/inc/rdr.asp?30720___101214221115___http://www.docelimao.com.br/site/especial-kids/alimentacao/1078-concurso-qcriancas-bem-nutridasq.html

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

PATRICIA pergunta ao Dr. Antônio Roberto Psicólogo e psicoterapeuta

Ao Dr. Antônio Roberto
Psicólogo e psicoterapeuta


Espero que possa me ajudar.
Peguei meu carro e saí pra trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Rodei pouco mais de 1 km quando o motor morreu e o carro parou. Voltei pra casa, para pedir ajuda ao meu marido. Quando cheguei, nem pude acreditar, ele estava no quarto, com a filha da vizinha!
Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Estamos casados há 10 anos, ele confessou que eles estavam tendo um caso há 6 meses. Eu o amo muito e estou desesperada. Você pode me ajudar?
Antecipadamente grata.

Patrícia.
 
 
RESPOSTA
 
Cara Patrícia,
Quando um carro para depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ter ocorrido devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque. Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido.
Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores. A pessoa ideal para ajudá-la seria um mecânico. Você jamais deveria voltar em casa para chamar seu marido. Ele não é mecânico. Você está errada. Não repita mais isso.

Espero ter ajudado.
Antônio Roberto

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Colegas passam, mas inimigos são para sempre. Max Gehringer

 Herman Bruno Mascarenhas me mandou por email:


" Max Gehringer - Administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial, nos prestigia com mais um artigo brilhante.

 Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

 Regra número 1:

 Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.

 Regra número 2:

 A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um  investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

 Regra número 3:

 Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se  você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma  coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

 Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de  inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

 Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória."

 "Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências."